SOCIEDADES DE CRÉDITO AO MICROEMPREENDEDOR OFERECERÃO NOVOS SERVIÇOS
Segundo o Banco Central (BC), a ampliação dos serviços pretende desenvolver o microcrédito no país. Atualmente, existem 35 sociedades do tipo autorizadas no país, que operam cerca de R$ 230 milhões. De acordo com o órgão, as sociedades continuarão a ter foco no público de baixa renda, mas passarão a oferecer serviços novos.
Em troca da expansão dos serviços, o CMN reforçou os cuidados que as sociedades de microcrédito precisarão ter para operarem de forma segura. Os requerimentos de capital social e patrimônio líquido mínimo passarão gradualmente de R$ 200 mil para R$ 1 milhão ao longo dos próximos quatro anos. As empresas também precisarão profissionalizar o processo de gestão de risco conforme o tamanho e a complexidade das carteiras de crédito.
Em nota, o BC explicou que pretende criar uma página na internet que sirva como fonte de consulta dos documentos contábeis e financeiros de todas as instituições reguladas pelo órgão. Segundo o Banco Central, a mudança representa uma modernização que reduz custos para as instituições.