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SUSTENTABILIDADE: TJRJ PROMOVE CONSCIENTIZAÇÃO AMBIENTAL E TEM TRABALHO RECONHECIDO PELO CNJ

A preservação do meio ambiente e o compromisso com a sustentabilidade são temas de primeira hora para o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro. Em 2019, foram realizadas ações, seminários, exposição e campanhas visando a conscientização pela preservação do meio ambiente e, por consequência, do planeta. O trabalho desenvolvido nessa direção deu resultados e o TJRJ foi apontado como um dos destaques no 3º Balanço Socioambiental do Poder Judiciário, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), divulgado em julho deste ano.

Entre os resultados dos esforços, está a redução, por exemplo, em 17%, do consumo de papel, considerando os meses de julho a outubro de 2019 e em comparação ao mesmo período do ano anterior. Outro dado positivo é o aumento de 38% da coleta seletiva de resíduos produzidos pelo Tribunal, levando-se em conta os meses de janeiro a outubro.

O desembargador Jessé Torres, presidente da Comissão de Políticas Institucionais para a Promoção da Sustentabilidade (COSUS), acredita que a conscientização é o primeiro passo para se obter bons resultados na área.

- Qualquer plano de desenvolvimento sustentável deve prever a realização de encontros, palestras e seminários com o objetivo de alertar, de mudar o pensamento e criar novos hábitos. É preciso fazer o possível para que todos aceitem que a causa ambiental é importante - explicou.

 

Ações sustentáveis

Em 2019, uma série de ações sustentáveis foram promovidas no TJRJ, através da Divisão de Gestão Ambiental (DIGAM) e do Departamento de Ações Pró-Sustentabilidade (DEAPE).

A Semana do Meio Ambiente, por exemplo, celebrada mundialmente entre os dias 1º e 5 de junho, foi destacada no layout da página do TJRJ na internet, que recebeu novas cores e imagens de animais que compõem a fauna brasileira; e o Antigo Palácio da Justiça, hoje Museu da Justiça - Centro Cultural do Poder Judiciário (CCMJ), foi iluminado em tons verdes. Tudo para chamar a atenção e valorizar a importância da data.

Na mesma época, foi inaugurada no CCMJ a exposição “Absurdos Insustentáveis - a arte como agente transformador na preservação do Meio Ambiente”, do artista plástico Alexandre Pinhel. A mostra reuniu obras criadas a partir de resíduos sólidos, como, por exemplo, copos descartáveis, sacos plásticos furados, CDs antigos e cabides quebrados.

No mês de março, a Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (Emerj) sediou o seminário “Um olhar estratégico sobre segurança hídrica e de barragens”, com a participação do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. Realizado dois meses após a tragédia de Brumadinho, o seminário refletiu o pensamento comum do Poder Judiciário do Rio e do Governo do Estado em relação à necessidade de ações preventivas para evitar tragédias como as que ocorreram em Minas.

Na oportunidade, o TJRJ, a Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade (Seas) e o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) firmaram termo de cooperação técnico-científico para garantir a segurança das barragens e dos recursos hídricos do estado.

Em outubro, o TJRJ participou da Virada Sustentável, quando foram distribuídas 150 mudas de espécies nativas da Mata Atlântica, ao lado da Paróquia de São José, na Lagoa, Zona Sul do Rio. A ação foi realizada em parceria com a Cedae.

 

Campanhas

2019 também foi o ano em que o Tribunal de Justiça do Rio participou ativamente de campanhas sustentáveis. Em junho, o TJ aderiu ao projeto “Rodando com Tampinhas”, idealizado por um grupo de voluntários da Paróquia São José, na Lagoa. A iniciativa consiste na coleta e venda de tampinhas plásticas para reciclagem. O dinheiro obtido é utilizado na compra de cadeiras de rodas, doadas à Associação Brasileira Beneficente de Reabilitação (ABBR). Entre junho e novembro de 2019, os coletores instalados em prédios do Complexo do Fórum Central da Capital recolheram, aproximadamente, 200 quilos de tampinhas.

Já os programas “Papa-Pilhas” e “Papa-Cartão”, que incentivam o descarte correto desses resíduos, atingiu, neste ano, a marca de meia tonelada de pilhas e baterias e 10 mil cartões recolhidos. O projeto tem coletores instalados no Fórum Central do Rio, em Campo Grande e nas Comarcas de Cabo Frio, Campos dos Goytacazes, Duque de Caxias, Niterói, Nova Friburgo, Nova Iguaçu e Volta Redonda.

- Cada um tem que fazer seu esforço. Os bons resultados obtidos pelo Tribunal de Justiça servem de estímulo para continuarmos. É possível fazer, mas é preciso empenho – afirma o desembargador Jessé Torres.

MG/FS