PIX JÁ MOVIMENTOU R$ 65 MILHÕES NA PRIMEIRA SEMANA DE TESTES, DIZ BC
O Banco Central (BC) informou que o Pix, novo sistema de pagamento instantâneo, já movimentou R$ 65 milhões na primeira semana de testes.
De acordo com a Febraban, ainda está acontecendo ajustes menores na modalidade, como problemas no número de caracteres da chave Pix e bancos que não reconhecem a transação com outras instituições financeiras, para que no dia 16 de novembro, quando será aberto para população em geral, possa operar com excelência.
Este é um marco para o sistema financeiro do país, segundo o BC. Isso porque, o Pix vai incentivar a competição entre as instituições financeiras, acelerar a digitalização dos pagamentos e o fim do papel moeda.
Junto com o open banking, a plataforma é um dos temas mais comentados pelo mercado e pelo próprio Banco Central.
Custos
DOCs e TEDs feitos pela internet custam, em média, R$ 10,08, segundo o Banco Central. Com o Pix, cada instituição terá liberdade para definir os preços das transações, mas as tarifas devem ser muito menores.
Isso porque o custo do Pix é praticamente zero. O Banco Central cobrará R$ 0,01 por uma pacote de dez pagamentos feitos através do Pix.
Além do custo menor, a conveniência é outro benefício importante do novo sistema. Em vez de usar dinheiro para pagar uma compra, por exemplo, os consumidores podem escanear o QR Code do varejista e realizar o pagamento via Pix em alguns segundos.
Para pessoas físicas, o Pix estará disponível por meio de aplicativo para celular da instituição financeira participante. Já as empresas, poderão acessar o sistema por canal digital da instituição, podendo ser via aplicativo ou internet banking.
Pagamentos
Além do QR Code, será possível encontrar a conta de destino da transferência através de outras chaves: número de celular, CPF ou e-mail. Uma vez inseridos os dados, o sistema mostra os detalhes da conta de destino para que o usuário se certifique de que está transferindo para a pessoa certa.
O cadastro de Chaves Pix (número de telefone celular, CPF, CNPJ ou e-mail), que facilitam a identificação do recebedor, começará a funcionar dia 5 de outubro deste ano, um pouco antes do funcionamento total da plataforma.