DEVEMOS DISPONIBILIZAR PARTE DE NOSSO PATRIMÔNIO PARA GARANTIAS BANCÁRIAS? ATENÇÃO!
Foto: Matthias Zomer
Essa condição imposta pelos bancos acaba por danificar famílias numa operação de risco entre bancos x empresas!
- A necessidade de Capital Bancário
Não há como operar uma empresa sem trabalhar com créditos bancários (sem generalizar), operações de Capital de Giro, antecipação de Cartão, Cheque Especial, Linhas de Finame e BNDES, Contas Garantidas, entre outras.
Entretanto, é fundamental e vital que a devida Gestão ocorra, evitando com isso, que a alavancagem financeira alcance seu limite.
- O fluxo financeiro das empresas e o aumento do Passivo Bancário
É natural que a medida que uma empresa cresça, seu endividamento também cresça, não necessariamente nas mesmas proporções, ou em alguns casos até mais, desde que estrategicamente dimensionado, entretanto, ocorre que muitas empresa diante de limites bancários disponibilizados, acabam excedendo sua capacidade e colocando em risco o Patrimônio de seus sócios e administradores.
- O teto dos limites bancários
De forma geral bancos estabelecem limites em suas operações, e a medida que as empresa realizam e criam um histórico positivo, esses limites tendem a serem expandidos, condicionados a uma série de fatores como: Liquidez, adimplência, patrimônio da empresa e dos sócios, carteira de operações junto aos bancos, entre outras.
Mas o limite bancário tem um teto, e quando uma empresa atinge esse limite, um alerta é acesso nas duas pontas: Bancos e Empresa.
- O Aumento dos custos financeiros
A medida que o Passivo Bancário (endividamento) aumenta, a Gestão por parte dos bancos, acessando o BACEN, tem essa informação muita clara e com isso, os custos financeiros tendem a aumentar, seja por meio de:
- Taxas de juros
- Redução nos prazos
- Aumento de garantias de recebíveis
- Necessidade de garantias reais
Muito cuidado, quando essa situação passar a ser uma condição nas operações entre banco x empresa. Ações deverão ser colocadas em pratica o mais breve.
- A possível inadimplência bancária
Quando a “bola de neve” se desenha, e a busca desenfreada por Capital de Giro se instala na empresa, num pouco espaço de tempo ocorrerá a inadimplência junto aos bancos, tudo isso, de forma geral ocorre porque a empresa está com um custo financeiro alto e os resultados de suas margens, não atendem a realidade de seu Custo Fixo Total.
Em breve os pagamentos de bancos e fornecedores estarão em risco da sua continuidade, nesse momento geralmente os impostos já estarão em atraso.
- A Negociação direta entre bancos e empresários, acaba sendo uma desproporcionalidade.
Com todo o cenário acima descrito, ainda com o ambiente da Gestão em forte tensão, empresários na melhor das intenções, acabam de forma “ingênua”, sentando-se a mesa dos gerentes bancários e “abrindo” toda a situação.
Podemos dizer que essa atitude é comumente chamada de “tiro no pé”, pois irá fazer com que os bancos se estruturem para garantir de forma rápida é com muita intensidade seus créditos.
- Colocamos ou não nosso patrimônio em risco?
De imediato, bancos irão disponibilizar alternativas de negociação do Passivo como uma solução única, evitando com isso uma possível discussão judicial, entretanto, para isso exigirão incondicionalmente a disponibilização de garantias reais, ou seja, em outras palavras, que empresários coloquem seu patrimônio e o da empresa como garantia, alienando bens imóveis aos contratos, garantindo seus créditos e eliminando a possibilidade de perda.
- Quando especialistas entram nas negociações a favor das empresas.
Quando o processo de negociação tem a favor das empresas profissionais experientes, conhecedores de casos semelhantes e vivenciaram diversas negociações entre empresas e bancos, todo o cenário se modifica, e tenha certeza, de forma positiva a favor da empresa.
Negociações conduzidas por especialistas, não tem o “frio na barriga” comum nas discussões entre empresários e banco, tudo é realizado de forma profissional com transparência e visando a continuidade da empresa, e o melhor sem expor o patrimônio dos sócios ou da empresa no processo de negociação.
As negociações são conduzidas de forma administrativa, sem que envolva o jurídico (banco e empresa), de forma relativamente rápida e com um custo muito mais baixo quando comparamos a um processo judicial. Pode ser uma grande possibilidade para o empresário.