IMPACTOS DO TRABALHO EM HOME OFFICE NA VIDA DE MAGISTRADAS E SERVIDORAS
O Comitê de Promoção da Igualdade de Gênero e de Apoio às Magistradas e Servidoras (COGEN) do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro debateu, em live realizada nesta quinta-feira (27/05) através da plataforma Teams, os impactos e os desafios para magistradas e servidoras no trabalho em home office.
- As servidoras e magistradas com filhos pequenos sofrem com a perda de tempo produtivo no trabalho remoto. Temos múltiplas funções e fazemos várias coisas ao mesmo tempo - destacou a juíza Renata de Lima Machado Rocha, do Juizado de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher.
A magistrada conduziu a transmissão e falou sobre a importância do Comitê de Promoção da Igualdade de Gênero e de Apoio às Magistradas e Servidoras (COGEN).
Para a psicóloga Amélia Cristina Alvarez, do Departamento de Saúde do TJRJ (DGPES-DESAU), a jornada de trabalho das mulheres aumentou na pandemia se comparada com a dos homens:
- Embora alguns homens dediquem parte do tempo para tarefas domésticas, a disparidade ainda é grande. A diferença é notória quando ambos estão empregados. A maior parte da dupla jornada fica com a mulher - avaliou.
A possibilidade de mudança na produtividade em tempos de distanciamento social foi destacada pela médica Ivany Terezinha Rocha Yparraguirre, também do Departamento de Saúde do TJRJ (DGPES-DESAU).
- Para as mulheres produzirem bons resultados no trabalho precisam de um ambiente que contribua e que muitas vezes é difícil encontrar em casa no período de pandemia. É necessário conciliar o espaço com os filhos que passaram a estudar em casa. E, muitas vezes, dar atenção a um idoso - disse a médica.