COMPLIANCE É DIFERENCIAL COMPETITIVO NAS EMPRESAS PRIVADAS
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Um levantamento realizado pela KPMG mostra um crescimento exponencial de programas de compliance no Brasil nos últimos anos.
De acordo com os dados, em 2015, 19% das empresas pesquisadas disseram não ter a função de compliance na estrutura, contra 9% em 2017.
Em relação aos executivos enfatizarem a governança e a cultura do compliance como essencial para o sucesso, em 2017, 59% responderam que sim e 9% que não - em 2015, 21% responderam não. Atualmente, 71% dos respondentes reconhecem que a política e o programa de ética e compliance estão implementados de forma eficiente.
A pesquisa ainda mostra que os gastos com compliance são relativamente grandes, entretanto, de caráter essencial para o crescimento saudável das empresas.
Importância do compliance
No Brasil, os diversos escândalos de corrupção evidenciaram a necessidade de instituir e reforçar as práticas de novos parâmetros jurídicos de prevenção, informa o advogado João Maurício de Jesus Costa.
“Qualquer empresa que desenvolva atividade está sujeita ao risco de sanção legal, perda financeira ou, até mesmo, perda reputacional decorrente da falta de cumprimento de disposição legal ou de conduta ética.”
O profissional de compliance é responsável por conhecer normas internas, seguir os procedimentos indicados e agir em conformidade com a ética e a idoneidade, em todas as atitudes humanas e empresariais.
Para ele, o compliance também deve ser aplicado ao colaborador, já que passa a ser uma obrigação individual com a empresa para a qual trabalha e com a sociedade em que está inserido.
"Um compliance ativo poderá melhorar a qualidade e velocidade das interpretações regulatórias e políticas, aprimorando o relacionamento com reguladores e clientes, elegendo velocidades em novos produtos, disseminando elevados padrões éticos e culturais, prevenindo e controlando danos. Tudo isso pode melhorar os negócios da empresa e sua reputação", finaliza.