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DICAS DE COMO APROVEITAR A RESTITUIÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA PARA INVESTIR

Dicas de como aproveitar a restituição do imposto de renda para investirFoto de Burak Kebapci no Pexels

As restituições do imposto de renda de 2021 começaram a ser pagas em maio. O dinheiro extra é uma ótima oportunidade para quem precisa reorganizar as contas ou até mesmo dar um passo adiante e começar a investir.

Contudo, os especialistas indicam que é preciso ter bastante clareza de como usar o recurso. O planejamento é necessário para atingir os objetivos desejados em vez de gastar sem resultado prático em um momento ainda delicado para muitas famílias.

A gerente de desenvolvimento de negócios em investimentos na Sicredi Vale do Piquiri Abcd PR/SP, Márcia Silva, lembra que é essencial que o investidor conheça o seu perfil e entenda as suas necessidades financeiras, de curto, médio ou longo prazo.

“Não podemos sugerir produtos que ofereçam risco para o investidor superconservador. Por outro lado, moderados e arrojados, que aceitam mais riscos, buscam altas taxas de retorno. Vale lembrar que qualquer carteira com maior risco deverá ser considerada sem liquidez imediata”, explica a executiva.

Poupança

Mesmo em meio a um cenário de juros baixos, a tradicional poupança é uma aplicação a ser levada em conta.

Além da segurança, não há limite de depósito, a liquidez é imediata e não há incidência de imposto de renda.

É preciso considerar que a rentabilidade é baixa se comparada a outras opções mais arriscadas. Esse produto é o mais indicado para quem tem perfil conservador.

Renda fixa

Outra opção são os ativos de renda fixa, boas alternativas para quem quer investimentos de curto prazo.

Ou seja, são indicados para quem pensa em resgatar o dinheiro em aproximadamente seis meses. O aporte mínimo para ingressar nesse produto é na faixa de R$ 100,00.

Fundos de investimentos

Para quem não precisa do dinheiro tão rápido, as opções de médio e longo prazo, que contam com rentabilidade maior, são as mais indicadas. Os produtos sugeridos nesse caso são os fundos de investimento multimercados (FIM), fundos indexados à inflação e ações, por exemplo.

A especialista lembra também que não é recomendável aplicar em um só produto.

"Para que não haja perdas, a diversificação será sempre a maior aliada do investidor, pois isso trará uma média maior de rentabilidade em sua carteira”, exemplifica Márcia.