AUXÍLIO EMERGENCIAL: PRORROGAÇÃO DO BENEFÍCIO DEVE SER ASSINADA POR BOLSONARO ATÉ SEXTA-FEIRA
Foto; Isac Nóbrega/PR
Conforme anunciado anteriormente pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, o governo vai renovar o auxílio emergencial por mais três meses. A previsão, segundo apurou a CNN, é que a medida provisória que viabiliza as novas parcelas seja assinada até sexta-feira pelo presidente Jair Bolsonaro.
Segundo o governo, a nova roda deste ano será paga de agosto a outubro e seguirá com um valor médio de R$ 250. Em seguida, o Executivo pretende lançar a reformulação do Bolsa Família com um valor maior que o pago hoje, que é de R$ 190. Essa repaginada no programa vai permitir, também, incluir mais quatro milhões de famílias carentes.
A equipe econômica montou um projeto prevendo o ajuste do Bolsa Família para R$ 250, igualando às parcelas do auxílio emergencial. Contudo, Bolsonaro tem insistido em subir o valor para R$ 300. A situação está exigindo que a pasta da economia encontre um meio termo, propondo R$ 270.
Nesta quarta-feira (23), o presidente deve se reunir com os ministros da Economia, Paulo Guedes, e da Cidadania, João Roma para discutir essas questões dos benefícios e também um projeto de lei que elevará a faixa de isenção do IRPF (Imposto de Renda da Pessoa Física) na reforma tributária.
O governo federal enviará uma proposta ao Congresso Nacional com um aumento da isenção de R$ 1.903,99 para R$ 2.400. Porém, o presidente insiste em aumentar esse valor para R$ 2.500.
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Auxílio Emergencial
O auxílio emergencial foi criado em abril do ano passado pelo governo federal para atender pessoas vulneráveis afetadas pela pandemia de covid-19. Neste ano, o programa foi renovado devido ao agravamento da doença no país.
Pelas regras estabelecidas, o benefício será pago às famílias com renda mensal total de até três salários mínimos, desde que a renda por pessoa seja inferior a meio salário mínimo. É necessário que o beneficiário já tenha sido considerado elegível até o mês de dezembro de 2020, pois não há nova fase de inscrições.
Para quem recebe o Bolsa Família, continua valendo a regra do valor mais vantajoso, seja a parcela paga no programa social, seja a do auxílio emergencial.