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REFORMA TRIBUTÁRIA: SETE PARTIDOS FIRMAM ACORDO CONTRA AUMENTO DE IMPOSTOS

Reforma tributária: sete partidos firmam acordo contra aumento de impostos Foto: Pexels

Um acordo foi firmado entre os presidentes de sete partidos de centro para que suas bancadas no Congresso atuem contra uma eventual elevação dos impostos durante a avaliação da proposta do governo para reforma tributária.

Os partidos que aderiram ao acordo são: Cidadania, DEM, MDB, Novo, Podemos, PSDB e PV. 

Os dirigentes partidários também prometem trabalhar juntos para avançar "em uma pauta conjunta, que represente um melhor caminho para o Brasil, diferente dos extremos", afirma a nota assinada por eles.

"Como um dos pontos de convergência, estabeleceram trabalhar com suas bancadas no Congresso Nacional contra o aumento de impostos no país, que está proposto na reforma tributária encaminhada pelo governo Bolsonaro", afirma o documento divulgado na noite de quarta-feira.

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"Esses partidos trabalharão unidos com o objetivo de impedir o aumento de tributos para o povo brasileiro, prejudicando pequenas empresas e a geração de empregos, principalmente neste momento ainda delicado de pandemia."

Associações são contra reforma do IR

Além dessa iniciativa, na quarta, mais de 100 associações empresariais e entidades assinaram carta direcionada ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), em que criticaram o que chamaram de pressa na tramitação da reforma tributária, rechaçaram pontos da proposta e argumentaram que o projeto desestimula a atração do investimento produtivo, prejudica a geração de empregos e dificulta o crescimento econômico.

O presidente da Câmara, por sua vez, afirmou também na quarta que a proposta de reforma tributária --com a assinatura do ministro da Economia, Paulo Guedes-- não será votada pelos deputados enquanto o texto não estiver maduro.

"É importante dizer que o conceito está indo no caminho certo para corrigir distorções. Não teremos postura arrecadatória", disse Lira no Twitter. "O Legislativo tem força para debater e fazer as contas. Não votaremos este texto enquanto não estiver maduro e discutido com todas as bancadas."