GOVERNO DEVE ENVIAR REFORMULAÇÃO DOS PROGRAMAS SOCIAIS AO CONGRESSO EM AGOSTO
Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
O ministro da Cidadania, João Roma, afirmou nesta quarta-feira (28) que o governo federal encaminhará uma Medida Provisória ao Congresso Nacional para reformular os programas sociais até a segunda semana de agosto.
Entre as propostas está a reformulação do Bolsa Família, que deve começar em novembro, um mês após o fim do pagamento do auxílio emergencial.
“Teremos auxílio emergencial até outubro. A ideia é já entrar em novembro com programas sociais reformulados”, afirmou o ministro após se reunir com o ministro da Economia, Paulo Guedes, que também participou da entrevista coletiva.
A ideia do governo, segundo ele, é fortalecer a transferência de renda e propiciar novas ferramentas para que a população em situação de vulnerabilidade possa alcançar maior qualidade de vida.
Além do Bolsa Família, o novo benefício social vai reformular o programa de aquisição de alimentos.
"Já em novembro entraremos com a reformulação dos programas sociais do governo, que visa o Bolsa Família, o programa de aquisição de alimentos, outras ferramentas que iremos estruturar para apresentar à população um programa fortalecido e ampliado", completou o ministro.
Valor dos benefícios
Após afirmar que o ticket médio do benefício será estabelecido com a equipe econômica posteriormente, o titular do Ministério da Cidadania destacou que o presidente Jair Bolsonaro defende aumento de 50% do valor. “Pretendemos alcançar isso ou mais. Será um programa único juntando todos os programas sociais”.
Guedes afirmou que os cálculos apresentados por Roma para a reformulação dos programas sociais foram “responsáveis”. “Programas sociais estão sendo feitos com respeito ao teto”.
Questionados sobre a fonte de financiamento do programa em 2022, os ministros não detalharam. Apenas afirmaram que utilizarão os orçamentos da União.
Alcance dos programas sociais
Sobre o alcance do programa social, o ministro lembrou que o programa Bolsa Família atende 14,6 milhões de beneficiários e disse que o governo quer ampliar para aproximadamente 17 milhões o total de contemplados.