COM POSSE DE TRÊS CONSELHEIROS, CNJ FARÁ ÚLTIMA SESSÃO DO ANO NESTA TERÇA (14/12)
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) fará nesta terça-feira (14/12), às 14h, a 61ª Sessão Extraordinária. Antes de iniciar o julgamento dos 16 itens em pauta, será dada posse a três novos conselheiros. A solenidade e a análise dos processos acontecerão de forma híbrida, com transmissão pelo canal do CNJ no YouTube.
Na última sessão do ano, CNJ avaliará quatro atos normativos
CNJ
Os decretos presidenciais que oficializaram os nomes dos novos conselheiros para o CNJ foram publicados na quinta-feira (9/12). Tomam posse o ministro do Tribunal Superior do Trabalho Luiz Philippe Vieira de Mello Filho, o desembargador do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) Mauro Pereira Martins e o juiz do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) Richard Paulro Pae Kim. Desde o dia 5 de novembro, o CNJ estava sem quórum para promover julgamentos, que é de, ao menos, dez conselheiros empossados.
Durante a sessão, o colegiado vai avaliar quatro novos atos normativos. Um deles trata da resolução que institui política de promoção da liberdade religiosa e o combate à intolerância no Poder Judiciário. Em outro ato, a recomendação é para a observância, pelos tribunais, dos tratados e convenções internacionais de direitos humanos e o uso da jurisprudência da Corte Interamericana de Direitos Humanos.
Também estão em análise normas para a capacitação da força de trabalho em julgamento com perspectiva de gênero e regulamentação de estágio nos tribunais.
Além desses processos, às 15h, começa o julgamento de 86 itens pautados para a 98ª Sessão do Plenário Virtual. Os julgamentos virtuais são públicos e nela os votos de conselheiros e conselheiras são lançados no sistema, com registro do resultado final da votação. O julgamento é considerado concluído se, no horário previsto para encerramento da votação, forem computados pelo menos dez votos e alcançada a maioria simples.
Direitos humanos
Ainda nesta terça-feira, durante a sessão, serão divulgados os vencedores do Prêmio CNJ Juíza Viviane Vieira do Amaral. A iniciativa dá visibilidade a ações bem sucedidas de tribunais e da sociedade em combate à violência doméstica. A premiação foi criada para homenagear a juíza do Rio de Janeiro Viviane do Amaral, morta a facadas pelo ex-marido em dezembro do ano passado.
E, no final do dia, a partir das 18h30, o Observatório de Direitos Humanos do Poder Judiciário fará a sexta reunião, com a participação de integrantes fazendo um balanço de atividades durante o ano e debatendo novas iniciativas que aprimorem ainda mais a atuação de tribunais e conselhos em prol da garantia de direitos. Com informações da assessoria de imprensa do CNJ.