CHEQUE: COM QUEDA DE 93% NO USO DESDE 1995, MÉTODO DE PAGAMENTO JÁ FOI UM DOS PREFERIDOS NO PAÍS
Pixnio
O que já foi um dos principais métodos de pagamento dos brasileiros, hoje o cheque está cada dia mais em desuso, e isso se deve, entre outros fatores, ao avanço tecnológico das novas formas de acertar os pagamentos, que estão literalmente na palma da mão do usuário.
De acordo com o levantamento publicado pela Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) na última sexta-feira (14), desde 1995, a compensação de cheques caiu 93,4% no Brasil e a tendência de queda é contínua, tendo somente piorado nos últimos 26 anos.
Apenas em 2021 foi notado uma queda no volume em 23,7%, mas embora esteja em declínio, a modalidade não deve sumir do mercado tão cedo. No último ano foram compensadas 218,9 milhões de folhas de cheques no país, um número que segue diminuindo, porém ainda é significativo.
Quando falamos no volume das transações, as quantias também foram muito reduzidas, sendo que em 1995 os cheques movimentaram R$ 2 trilhões e em 2021 R$667 bilhões.
Assim como o uso, os problemas com os cheques sem fundo também caíram e foram registrados apenas 13,6 milhões no ano passado.
Formas de pagamento online ganham do cheque
Ainda de acordo com a Febraban, os meios de pagamento eletrônicos seguem se destacando na preferência do público, e os canais digitais concentram 67% das transações bancárias feitas no Brasil.
O Pix, sistema de transações instantâneas do Banco Central, é um exemplo da tecnologia substituindo outros meios, já que em pouco mais de um ano, conseguiu conquistar parte considerável dos usuários brasileiros, por sua facilidade e gratuidade, e compete diretamente com os pagamentos em dinheiro e no cartão.