MERCADO DE TRABALHO PODE DEMORAR ATÉ 2024 PARA ATINGIR NÍVEL PRÉ-PANDEMIA
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A pandemia de coronavírus impactou diretamente o mercado de trabalho e de acordo com Organização Internacional do Trabalho (OIT), as consequências devem ser sentidas até 2024.
Mesmo com quase dois anos do início da crise sanitária e a evolução das atividades econômicas em 2021, o avanço não foi suficiente para que alcançasse os patamares pré-pandemia.
Em 2022 devem surgir novas oportunidades de trabalho e continuar aquecendo o mercado, mas em vista das incertezas políticas, fiscais, pelo ano de eleição e novas variantes da Covid-19, a quantidade de novas vagas não deve suprir as demandas, prolongando a crise no mercado de trabalho.
Na América Latina e Caribe a situação deve perdurar até 2024 e, segundo a OIT, cerca de 49,1 milhões de empregos foram perdidos entre 2019 e 2020
Cerca de 4,5 milhões de desempregados ainda não conseguiram se reposicionar, sendo que a maior parte desse número é composto por mulheres.
A persistência dos contágios da pandemia e a perspectiva do crescimento econômico abaixo do esperado devem prolongar essa crise empregatícia, que prevê recuperação apenas em 2023 ou 2024, segundo Vinícius Pinheiro, diretor da OIT.