RETOMADA: EMPRESÁRIOS PROJETAM QUE ECONOMIA SÓ VOLTA AO NORMAL EM 2023
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Empresários fluminenses acreditam que a economia só voltará ao normal no primeiro trimestre de 2023, é o que aponta uma pesquisa realizada pelo Sebrae.
Essa percepção vem vinculada ao momento atual das micro, pequenas empresas e do MEI. Neste momento, 74% dos pequenos negócios alegam diminuição de faturamento, 11% conseguiram aumentar o rendimento da empresa e 10% mantiveram o rendimento igual.
A pandemia causou diversos efeitos colaterais nos pequenos negócios. Ao mesmo tempo que a perda de faturamento é um problema, esses empreendedores acabaram contraindo empréstimos para continuar operando.
Os empréstimos financeiros foram a opção para 64% das empresas fluminenses. Para quem está com algum passivo, 34% das empresas alegaram que esse custo mensal representa menos de 30% do orçamento.
Para 35% esse montante significa cerca de 30% a 50% do orçamento da empresa. Vinte cinco por cento disseram que esse valor é superior a 50% das despesas mensais. No estado do Rio, 36% dos pequenos negócios não possuem dívidas.
“Os pequenos negócios que possuíam controles financeiros, plano de contas, indicadores financeiros do seu negócio e uma reserva de emergência tiveram a possibilidade de redirecionar o seu empreendimento de forma mais planejada. Enquanto para as MPE que já estavam com dificuldades financeiras a pandemia acelerou a sua insolvência e endividamento”, reforça o coordenador de Capitalização e Serviços Financeiros do Sebrae Rio, Marcos Mendes.
A tecnologia ajudou muitos negócios a se manterem durante o período crítico da pandemia. No estado do Rio, 82% dos empreendedores já adotaram o Pix como meio de pagamento. Enquanto 18% ainda não utilizam essa ferramenta.
Expectativa para 2023
Nos últimos seis meses, as empresas realizaram ações para diminuir os custos de operação.
Dos pequenos negócios, 29% evitam usar energia no horário de pico, 2% instalaram painéis solares, 8% trocaram equipamentos antigos por outros mais modernos, 9% inspecionaram a qualidade das instalações elétricas da empresa, 36% orientaram seus colaboradores sobre a importância de gastar menos energia e 31% não tomaram nenhuma medida.
Com as eleições vindo aí a esperança é que esse cenário possa mudar para 2023.
Fonte: com informações do Diário do Porto