As fusões e aquisições no Brasil tiveram desempenho recorde em 2021, com 1.963 operações registradas ao longo do ano, de acordo com levantamento divulgado nesta segunda-feira (7/2) pela KPMG.

Fusões e aquisições têm melhor desempenho desde 1996, segundo dados da KPMG
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Foi o melhor período para esse tipo de transação desde 1996, ano do primeiro levantamento feito pela consultoria. A marca também supera em 59% o total verificado ao longo de 2019, que era, até então, o melhor ano da série histórica, com 1.231 negociações.

De acordo com a pesquisa, o último trimestre do ano passado também bateu recordes: foram 602 negócios concluídos, melhor resultado trimestral da história, confirmando um forte crescimento na comparação com os trimestres anteriores — que registraram, respectivamente, 375, 429 e 557.

Do total de operações realizadas no ano passado, a pesquisa aponta que a maioria das transações foi doméstica (1.289), ou seja, realizada entre empresas brasileiras. Em segundo lugar, estão as operações do tipo CB1 (581), seguida por CB4 (40), CB2 (39) e CB3 (9) e CB5 (5).

Na divisão por negócios, a liderança ficou para as companhias de internet, que foram responsáveis por 658 fusões e aquisições em 2021, o que representa 34% do total das transações. Na sequência, aparecem tecnologia da informação, com 358 negócios.

"Isso indica que a confiança em negócios relacionados com inovação permanece em uma rota crescente junto a investidores estratégicos e financeiros desde o início da pandemia, em 2020", avalia o sócio-líder de fusões e aquisições da KPMG no Brasil, Luis Motta.