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MUSEU DA JUSTIÇA ABRE VISITAÇÃO À MOSTRA QUE RETRATA, ATRAVÉS DA ARTE, IMPRESSÕES DE MULHERES VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

                                                                  Presidente do TJRJ, desembargador Henrique Carlos de Andrade Figueira, acompanha explicação da curadora da mostra, Isabela Francisco (de preto)," ao lado da primeira-dama do Estado, Analine Castro

O  Museu da Justiça do Rio de Janeiro abre suas portas ao público, a partir desta quarta-feira (9/3), para a mostra “Presenças Invisíveis”. A exposição reúne trabalhos desenvolvidos por mulheres vítimas de violência doméstica que vivem atualmente protegidas em abrigos. Aberta ao público e com entrada franca, a mostra montada no salão histórico do Tribunal do Júri do museu apresenta 13 painéis com pinturas sobre lençóis, retratando, através da arte, as dores, angústias, sofrimentos e esperanças dessas mulheres.   

Idealizada pela artista plástica e serventuária do Tribunal de Justiça do Rio Isabela Francisco, a exposição foi inaugurada nesta terça-feira, dia 8 de março, quando se comemora o Dia Internacional da Mulher, pelo presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro e governador em exercício, desembargador Henrique Carlos de Andrade Figueira, acompanhado por sua esposa, Ines Pedrosa de Andrade Figueira, e pela presidente de honra e primeira-dama do Estado, Analine Castro.   

                                                                           Uma das obras da exposição que o público poderá conferir de perto a partir desta quarta-feira

O presidente do TJRJ destacou a importância da exposição como mais uma iniciativa que dá visibilidade e contribui para o combate à violência contra a mulher:   

“Essa exposição é uma forma da Justiça estar próxima da sociedade e tratar de um tema tão fundamental e urgente, como o combate à violência doméstica contra a mulher. E não por acaso, hoje, Dia Internacional da Mulher, essa exposição está sendo inaugurada.”

O desembargador Henrique Figueira lembrou o início do trabalho desenvolvido pelo Judiciário fluminense no combate à violência doméstica e contra a mulher, intensificando suas atenções aos projetos voltados para o tema. 

“Há cerca de 10 anos o TJRJ começou a seguir nessa vereda de proteção das mulheres por conta da violência doméstica. E foi avassaladora a quantidade de processos que recebemos. Não sabíamos que tinha tanta demanda reprimida e tantas mulheres e famílias esperando uma resposta da Justiça. E o Tribunal, da maneira que pode, mesmo sem atingir os 100%, vem conseguindo fazer valer a sua função de julgar, procurando dar proteção e guarda para essas mulheres e famílias vítimas de violência. ”  

                                                                             Presidente do Tribuna de Justiça do RIo  escreve no painel  livre da mostra 

Também participaram da cerimônia de inauguração, o corregedor-geral da Justiça do Rio de Janeiro, desembargador Ricardo Rodrigues Cardozo; o presidente do TJRJ no biênio 2007-2008, desembargador José Carlos Murta Ribeiro; a diretora-geral da Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro, desembargadora Cristina Tereza Gaulia; e a presidente da Amaerj, juíza Eunice Haddad.

Durante a cerimônia de inauguração da exposição, a jovem Gabriela Zimmer, de 17 anos apresentou ao público presente a poesia de sua autoria, “Meus Passos”. Em seguida, a idealizadora da mostra, Isabela Francisco, comandou uma visita guiada pelas obras.  

A cerimônia de abertura contou, ainda, com o lançamento do livro “Metendo a Colher”, do desembargador Wagner Cinelli, do TJRJ. A nova obra do magistrado, destacado defensor do combate à violência contra a mulher, é inspirada no ditado “em briga de marido e mulher, não se mete a colher”. O livro reúne vários artigos publicados na imprensa pelo desembargador e outros colaboradores, abordando questões como o ciclo da violência, a importância da proteção à mulher e a necessidade de seu empoderamento social.  

                                                                           Da esquerda para direita: Presidente Henrique Carlos de Andrade Figueira com a esposa Ines Pedrosa de Andrade Figueira e o desembargador Wagner Cinelli

A exposição fica aberta ao público até o dia 3 de junho, sempre de 2ª a 6ª feira, das 11h às 17h. Quem for visitar a mostra também poderá conferir no Salão dos Passos Perdidos, espaço conjugado com o Tribunal do Júri do Museu, o trabalho elaborado pela servidora Isabela Francisco, sobre imagens da fotógrafa Rosane Naylor quando as mulheres abrigadas produziam os painéis.

                                                                              Uma das imagens da fotógrafa Rosane Naylor que está em exibição na mostra "Presenças Invisíveis"

 

Serviço:   

 Nome: Exposição “Presenças Invisíveis”   

Local: Museu da Justiça do Rio – Rua Dom Manuel, 29 – 2º andar – Centro   

Data: Aberta ao público de 9 de março a 3 de junho de 2022, de 2ª a 6ª feira, das 11 às 17h   

Indicação etária 12 anos

 

Créditos: Felipe Cavalcanti/TJRJ