No dia 30 de março de 2022, o Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) completou 33 anos de instalação. A efeméride foi lembrada em breve discurso que o presidente da Corte proferiu na sessão plenária de abril, realizada na última quinta-feira, 7. Na data, o desembargador federal Messod Azulay parabenizou os membros e colaboradores do órgão criado pela Constituição Federal de 1988, que regionalizou a segunda instância da Justiça Federal extinguindo o Tribunal Federal de Recursos, sediado em Brasília.

Sessão Plenária de abril do TRF2

Desembargador federal Messod Azulay

A sessão foi realizada de forma híbrida, presencial e por videoconferência

“Esta instituição luta há mais de três décadas pela distribuição de Justiça eficaz. Parabéns a todos os magistrados e servidores que honram esta casa com muita dedicação e trabalho, fazendo desta Corte uma das mais atuantes e reputadas do país e de significativa importância jurisdicional”, declarou o magistrado.

Messod Azulay prosseguiu destacando a importância de celebrar a história que, assegurou, serve como um norte para as gerações futuras: “Nas palavras de Sérgio Buarque de Holanda, a história não é prisão ao passado. É mudança, é movimento, é transformação. Saber de onde se veio é fundamental para se decidir para onde ir”, refletiu.

O presidente concluiu sua fala sintetizando iniciativas de gestão recentes, que vêm contribuindo para o aperfeiçoamento das atividades judicante e administrativa, e que garantiram a continuidade dos serviços prestados à população com a devida qualidade, em meio à pandemia da Covid-19 e às crescentes limitações orçamentárias enfrentadas pelos órgãos públicos.

Dentre as conquistas citadas, ele destacou a conclusão dos trabalhos de digitalização dos processos físicos e de migração destes para o sistema eletrônico e-Proc, a instalação dos primeiros Núcleos de Justiça 4.0 do país, especializados nos temas de saúde pública e previdenciário, a criação e regulamentação do programa de conciliação 100% digital, e a instituição do Núcleo Permanente de Justiça Restaurativa.

“Na qualidade de presidente desta Corte, e responsável pelos seus rumos até abril de 2023, tenho me empenhado em conduzir a instituição rumo à modernidade, com desenvolvimento e implantação de projetos estratégicos de interesse da magistratura e da sociedade, que tornam o tribunal mais ágil e apto a alcançar o máximo de eficiência, a despeito das dificuldades decorrentes da pandemia do coronavírus”, resumiu.

Finalizando, o presidente Messod Azulay ressalvou, porém, que “nenhum dos feitos aqui mencionados teria sido possível sem o sacrifício e a dedicação de todos, especialmente em tempos desordenados como os que vivemos, em que tudo se modifica estruturalmente a cada momento, exigindo tenacidade e diligência redobradas”.