Na manhã desta sexta-feira, 3, dirigentes da Ordem deram início ao segundo dia do 3º Colégio de Presidentes de Subseção, na Zona Norte do Rio de Janeiro. O primeiro painel foi formado pelos ouvidores-gerais da OABRJ, Carlos Henrique de Carvalho, e do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região, desembargador José Luiz Campos Xavier, que abordaram o trabalho exercido pelas duas entidades e a importância de ouvir as demandas da classe para encontrar soluções.

Presidente da OABRJ, Luciano Bandeira enalteceu o trabalho realizado pelos dois. Elogio compartilhado pela vice-presidente da Seccional, Ana Tereza Basilio, e pelo diretor do DAS, Alfredo Hilário, que completaram a mesa neste painel. 

José Luiz Campos explicou sua dinâmica de trabalho à frente da Ouvidoria do TRT1: "Prezo pela transparência. A carência dos advogados nem sempre é no sentido material, as vezes precisamos apenas escutar suas demandas. Por isso, a Ouvidoria e o meu gabinete estão sempre de portas abertas. Escuto todas as demandas e sugestões para crescermos e tento oferecer o melhor atendimento. Enquanto tivermos o espírito público da clareza, da prestação de serviços, seremos um canal importante e poderoso de comunicação perante a advocacia e a sociedade".

O desembargador também apresentou alguns projetos, como a Ouvidoria Itinerante, que visita subseções para atender as solicitações e peculiaridades de cada região, e a parceria com a Escola Superior de Advocacia (ESA) da OABRJ.

Ouvidor-geral da Ordem, Carlos Henrique de Carvalho falou sobre o desconhecimento da advocacia nas funções da Ouvidoria. "As pessoas não têm ideia do nosso trabalho, e por isso é tão importante esclarecer tudo o que podemos desempenhar pela classe. O papel da Ouvidoria é aproximar advogados e advogadas das soluções de suas demandas”.

Carlos Henrique ainda comentou a importância da interação com os presidentes de subseção e adiantou o projeto de especialização de novos ouvidores. "É preciso estar em constante renovação para melhor atender à advocacia", disse.

Andreia Pereira, presidente da OAB/São Gonçalo, e Kelven Ambrogi, presidente da OAB/Cabo Frio, demonstraram interesse na criação de cursos relacionados à Ouvidoria para as suas subseções. Segundo eles, a principal reclamação da advocacia continua sendo a morosidade processual, com prazos ainda prejudicados pelos efeitos da pandemia.