O Pix, ferramenta de transferência instantânea e gratuita do Banco Central (BC), continua sendo um sucesso e alcançando números impressionantes, tanto de adesões quanto de valores movimentados.

As novas modalidades da ferramenta, o Pix Saque e o Pix Troco, seguem a mesma tendência e movimentaram, juntos, R$112,1 milhões em apenas oito meses, segundo dados do BC divulgados nesta terça-feira (12), após retomada dos relatórios do órgão, paralisados com a greve dos servidores, que chegou ao fim após três meses.

Em dezembro de 2021, primeiro mês inteiro de vigência das funcionalidades e começo da análise da série histórica, os clientes retiraram R$442,13 mil por meio do Pix Saque e R$26,21 mil por meio do Pix Troco.

Analisando a quantidade de transações, em dezembro foram 3.588 retiradas pela função saque e 293 na função troco.

Já em junho deste ano, pouco tempo depois, os números saltaram: foram retirados R$31,03 milhões pelo Pix Saque e R$321,5 mil pelo Pix Troco. No mês passado, foram 223.423 retiradas pelo saque e 2.693 pelo troco.

Embora as duas modalidades estejam crescendo, ainda são pouco utilizadas em comparação a principal ferramenta do Pix, que é a transferência instantânea.

Ainda de acordo com o BC, em junho deste ano, o sistema movimentou R$772,735 bilhões, em 1,634 bilhão de transações. Desde a criação do Pix, no final de 2020, R$17,537 trilhões foram movimentados nessa modalidade de transferência.

Pix Saque e Pix troco

No Pix Saque, o usuário poderá fazer saques em estabelecimentos que ofertam o serviço, como caixas eletrônicos e lojas. Com essa função, o cliente faz um Pix para o estabelecimento ou banco e retira o dinheiro em espécie.

Já no Pix Troco, será possível receber dinheiro em espécie durante o pagamento de uma compra. O interessado faz um Pix no valor total da compra e mais o valor que deseja receber em dinheiro para o estabelecimento, que devolve essa diferença paga a mais.