OABRJ EMPOSSA COMISSÃO DE CÍRCULOS DE CONSTRUÇÃO DE PAZ E JUSTIÇA RESTAURATIVA
Foi realizada na manhã desta segunda-feira, dia 5, no Plenário Evandro Lins e Silva, na sede da Seccional, a cerimônia de posse da Comissão de Círculos de Construção de Paz e Justiça Restaurativa. O grupo tem como finalidade a ampliação do debate sobre o círculo da paz, internalizando estudos e criando projetos para abranger as demais áreas do Direito. O evento foi transmitido ao vivo no canal da OABRJ no YouTube, assista quando quiser.
Comandando o encontro, o presidente da comissão, Vinícius Fernandes, relatou a importância da integração entre os temas para a advocacia. Ele destacou, também, duas iniciativas do grupo: a criação de um clube do livro para difundir conhecimento e parceria com as faculdades de Direito para explicar a prática restaurativa e a construção de paz aos estudantes.
“Me sinto honrado em presidir essa comissão, que antes era focada apenas na Justiça Restaurativa. A metodologia do círculo de construção de paz acrescenta muito ao portfólio do advogado”, disse Fernandes. “A nossa missão é abarcar e ampliar a discussão, levando conhecimento para a advocacia. Temos um projeto, além de outras iniciativas, de ir até as universidades, para que os alunos possam ter acesso e conheçam essa perspectiva antes de ingressar no mercado”.
As integrantes do grupo, a vice-presidente, Solange Parola; e as secretárias-geral e adjunta, Lohana Magalhães e Muriel Machado, destacaram as principais metas de atuação, por exemplo, a diminuição dos efeitos da violência no Rio de Janeiro utilizando a cultura de paz; propagar práticas facilitadoras na advocacia; a democratização da fala e a troca de objetivos entre os profissionais.
Muriel Machado salientou o aprimoramento da classe na comunicação com clientes e nas situações envolvidas. “Quando falamos em aprimorar a advocacia, falamos na construção de formas de conexão no próprio ambiente de trabalho”.
“A mudança começa aqui na OABRJ, nas escolas, nas universidades. As práticas restaurativas nos dão a oportunidade de ampliar o nosso olhar, saindo de uma lógica da razão, para a lógica da cooperação”, frisou Muriel Machado. “Precisamos criar um espaço de acolhimento e segurança em que o diálogo se torne uma possibilidade, não só de inovação e criatividade, mas de conexão e de desenvolvimento das nossas competências socioemocionais”.
Ao final do encontro, os demais membros da comissão puderam explicar suas experiências e planos de atividade dentro do grupo.