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NOVOS TEMPOS MÉXICO NOMEIA PRIMEIRA MULHER COMO PRESIDENTE DA SUPREMA CORTE

Após um longo processo marcado por acusações de plágio, o México elegeu nesta semana a primeira mulher para comandar a Suprema Corte do país: Norma Lucía Piña, de 63 anos, especialista em Direito Constitucional.

Secretaría de Cultura de la Ciudad de MéxicoMéxico nomeia primeira mulher como presidente da Suprema Corte

Piña recebeu seis dos 11 votos e permanecerá no cargo até 2026. Ela vai substituir Arturo Zaldívar, que teve seu mandato de quatro anos encerrado no último dia 31 de dezembro. 

"Reconheço a importantíssima determinação da maioria deste tribunal pleno de quebrar o que parecia ser um teto de vidro inacessível", disse a nova presidente da Suprema Corte mexicana.

A escolha do sucessor de Zaldívar foi marcada por acusações de plágio contra outra candidata à presidência da corte, Yasmín Esquivel. A juíza foi acusada de plagiar seu trabalho de conclusão de curso em 1987.

Ela negou as acusações e disse se tratar de "manipulação para influenciar" a votação. Esquivel é próxima do presidente Andrés Manuel López Obrador, que a indicou ao cargo em 2019.

Obrador também criticou as acusações contra a magistrada e as considerou um ataque contra si próprio. Apesar disso, o presidente disse que reconheceria qualquer resultado da votação na Suprema Corte. "De jeito nenhum vamos declarar guerra ao Judiciário", afirmou.