JUSTIÇA DO TRABALHO VAI LANÇAR PROGRAMA DE INOVAÇÃO E AUTOMAÇÃO
O Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) lança, nesta terça-feira (7/3), o Programa Startups JT. A iniciativa visa selecionar e apoiar o desenvolvimento de projetos de inovação e automação apresentados por servidores e magistrados que serão capazes de impactar e gerar melhorias na rotina de trabalho das unidades judiciárias, de modo a impulsionar a celeridade processual.
Os projetos selecionados contarão com o apoio estrutural do CSJT, do Tribunal Superior do Trabalho e dos Tribunais Regionais do Trabalho que aderirem ao programa. Para tornar as iniciativas selecionadas em soluções para toda Justiça do Trabalho, o Conselho será o investidor em todas as frentes, desde a capacitação, passando pela parte técnica, infraestrutura, área negocial e jurídica.
Olhar de quem faz
Para o presidente do Tribunal Superior do Trabalho e do CSJT, ministro Lelio Bentes Corrêa, o foco do programa é o público interno (magistrados e servidores), que conhecem bem suas rotinas nas varas, fóruns e tribunais do trabalho. De acordo com o ministro, são essas pessoas as mais apropriadas para encontrar soluções inovadoras que permitam superar os desafios e vencer os gargalos que, muitas vezes, dão origem a rotinas antiprodutivas e dispendiosas.
“O programa vem estimular um olhar especial daqueles que fazem o dia-a-dia da Justiça do Trabalho”, disse. “Não tenho dúvidas de que uma boa ideia, capaz de mudar estruturalmente toda a instituição, possa sair justamente a partir do olhar inovador da nossa magistratura e de nossas servidoras e servidores”, afirmou o ministro.
Como o programa será desenvolvido?
Para participar do programa, magistrados e servidores da Justiça do Trabalho deverão compor grupos de três a cinco pessoas, que formarão as startups. Eles deverão estruturar uma ideia cujo objetivo é gerar melhorias no dia a dia de servidores e magistrados.
A solução não precisa estar pronta. A intenção do CSJT é identificar boas ideias que podem ser implementadas e que têm potencial para gerar impactos positivos para a Justiça do Trabalho, a fim de acelerá-las.
Não é necessário ter conhecimentos na área tecnologia da informação (TI) para participar, mas, ao menos um membro do grupo deve ser da área de aplicação da solução proposta.
Com informações do Portal do CSJT.