CHATGPT: OPENAI VAI PAGAR ATÉ US$ 20 MIL PARA PESSOAS QUE RELATAREM ERROS E FALHAS NO SISTEMA
O programa de recompensas “OpenAI Bug Bounty” já está disponível com recompensas a partir de US$ 200.
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A OpenAI, empresa responsável pelo chatbot viral ChatGPT, anunciou nesta terça-feira (11) que começará a pagar até US$ 20 mil para pessoas que ajudarem a encontrar vulnerabilidades e erros em seus sistemas de inteligência artificial (IA), incluindo o popular ChatGPT.
O programa de recompensas por bugs foi lançado no próprio blog da empresa com o nome de “OpenAI Bug Bounty”, e por lá devem ser relatados as fraquezas, erros ou problemas de segurança que encontram ao usar seus produtos de IA.
A empresa pagará recompensas em dinheiro dependendo do tamanho dos erros descobertos, variando de US$ 200 para o que chama de “descobertas de baixa gravidade” a US$ 20.000 para “descobertas excepcionais”.
A empresa disse que parte do motivo pelo qual está lançando o programa é porque acredita que “transparência e colaboração” são essenciais para encontrar vulnerabilidades em sua tecnologia.
“Esta iniciativa é uma parte essencial do nosso compromisso de desenvolver IA segura e avançada”, segundo a postagem no blog da empresa, escrita pelo chefe de segurança da OpenAI, Matthew Knight. “À medida que criamos tecnologia e serviços seguros, confiáveis e confiáveis, gostaríamos da sua ajuda.”
O anúncio não é uma surpresa completa. Greg Brockman, presidente e cofundador da empresa, mencionou recentemente no Twitter que a OpenAI estava “considerando iniciar um programa de recompensas” ou rede de “red-teamers” para detectar pontos fracos.
As empresas de tecnologia costumam usar programas de recompensa para encorajar programadores a reportarem bugs nos sistemas de software.
Vale ressaltar que o programa de recompensas não inclui conteúdo incorreto ou malicioso produzido por sistemas da OpenAI.
A medida ocorre dias após o ChatGPT ser banido na Itália por uma suspeita de violação das regras de privacidade, levando reguladores de outros países europeus a estudar mais de perto os serviços de inteligência artificial generativa.
Com informações Valor Econômico, Reuters e Bloomberg