57% DOS TRABALHADORES ESTÃO DISPOSTOS A PROCURAR UM NOVO EMPREGO PARA SAIR DO MODELO PRESENCIAL
59% das empresas entrevistadas disseram que adotarão o modelo híbrido.
Foto: Marc Mueller/Pexels
Em torno de 57% dos trabalhadores se dizem dispostos a procurar um novo emprego se a empresa atual decidir voltar integralmente ao modelo presencial, de acordo com levantamento da consultoria Robert Half.
Segundo a empresa, 33% dos entrevistados que responderam que cogitariam a mudança de companhia, disseram que a flexibilidade ao trabalho 100% presencial é relevante, porém não totalmente decisiva.
Outros 24% afirmam que essa escolha é determinante e que não seguiriam na mesma empresa.
Ainda entre as pessoas empregadas, 74% responderam que desejam trabalhar em um modelo híbrido ao longo do ano, dos quais:
- 41% preferem ter flexibilidade para decidir quais e quantos dias vão ao escritório;
- 33% preferem que a empresa tenha uma distribuição predefinida de quais serão os dias de trabalho remoto e presencial.
Já entre os profissionais que estão em busca de recolocação, 78% gostariam de contar com um modelo híbrido, porém só 16% afirmaram que deixariam de aceitar uma proposta se a empresa não oferecesse essa flexibilidade.
Recrutadores
A visão de gestores e headhunters, na Língua Portuguesa caça-talentos, afirma que na prática é diferente.
Segundo levantamento, 56% dos recrutadores consideram que a opção pelo retorno total ao presencial não dificulta a atração e retenção de profissionais nas empresas.
36% deles acreditam que esse retorno poderia influenciar negativamente as empresas, tanto no que diz respeito às contratações quanto na manutenção dos trabalhadores com mais tempo de casa.
Outros 8% não souberam opinar.
Contexto nas empresas
59% das organizações entrevistadas disseram que adotarão o modelo híbrido. Entre elas:
- 63% planejam que os funcionários vão de duas a três vezes por semana ao escritório;
- 24% deixarão o planejamento a cargo do gestor e do funcionário.
Em compensação, 30% das empresas optaram pelo modelo 100% presencial e somente 6% adotaram o home office integral.
Os outros 5% afirmaram ainda não ter uma política definida.
Com informações do g1 Trabalho e Carreira