Ver mais notícias

RECEITA FEDERAL: SERVIDORES PREPARAM GREVE NESTA TERÇA-FEIRA (16) APÓS BÔNUS POR PRODUTIVIDADE NÃO SER APROVADO

Fiscais da RFB cobram decreto de Lula liberando dinheiro para pagamento de bônus por eficiência, prometido pelo secretário da Receita em março.

 

Receita Federal: servidores preparam greve nesta terça-feira (16) após bônus por produtividade não ser aprovado

Os fiscais da Receita Federal planejam entrar em greve a partir desta terça-feira (16), após o decreto que previa a liberação de verba para o pagamento de bônus por produtividade para a categoria não ter sido assinado pelo governo.

A previsão era que ainda em março o decreto fosse assinado, de acordo com informações divulgadas pelo secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, a um grupo de servidores. 

Segundo um áudio enviado ao grupo, o decreto prevendo a liberação do pagamento de bônus por eficiência aos fiscais deveria ser assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva "entre hoje e amanhã". Isso foi em 7 de março deste ano.

A medida estabelece que os bônus para auditores ativos passariam de R$ 3 mil para R$ 9 mil. Os servidores inativos passariam a ganhar R$ 3 mil em vez de R$ 1.820. Esse valor, no entanto, só chegaria a esse patamar no décimo ano de pagamento.

Inicialmente, os aposentados começariam recebendo o mesmo valor dos servidores da ativa, sofrendo reduções anualmente até atingirem 35% do valor dos ativos no décimo ano, mantendo esse pagamento pelos anos seguintes.

Com o reajuste, um servidor com remuneração do topo da carreira poderá chegar ao teto do funcionalismo, recebendo R$ 39 mil mensais.

Se esses números forem mantidos, a conta significa um aumento de quase R$ 900 milhões por ano para os cofres da União. 

Com o governo “congelando” a aprovação, os fiscais agora pressionam o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para acelerar a liberação do dinheiro a que teriam direito, estabelecido em uma lei de 2017. As discussões sobre o pagamento de bônus de eficiência vêm sendo travadas desde 2016 e já foram alvo de críticas do Tribunal de Contas da União (TCU).

Com informações Folha de S Paulo