Ver mais notícias

CAMPANHA PARA DIMINUIR TERRAS AGRICULTÁVEIS É AGRESSÃO, DIZ CAIADO

A campanha para que o Brasil diminua sua área agricultável não é só desrespeitosa com o nosso país, mas também com todos os outros países que preservaram seus biomas.

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado critica campanha internacional que pede a diminuição da área agricultável do Brasil
Reprodução / TV ConJur

Essa é a opinião do governador de Goiás, Ronaldo Caiado. Ele participou da série "Grandes Temas, Grandes Nomes do Direito", que a revista eletrônica Consultor Jurídico vem apresentando desde o mês passado. Nela, algumas das principais personalidades do Direito brasileiro e internacional analisam os assuntos mais relevantes da atualidade. 

Ele afirma que o Código Florestal Brasileiro é o mais rígido e abrangente do mundo “Nós estamos conseguindo cada vez mais com pesquisa, ciência e respeito ao meio ambiente sermos o país mais produtivo do mundo. Por hectare o Brasil é o mais produtivo hoje”, afirmou. 

O político lembra que o Brasil pratica uma agricultura verde e uma pecuária em que os animais são herbívoros e que não correm o risco de desenvolver a doença da vaca louca. 

“Várias consequências que a Europa e alguns países asiáticos estão sofrendo é por culpa deles mesmos. Eles querem fazer com que o Brasil pague a conta e bloquear o nosso desenvolvimento”, afirma. 

Ele defende que esse tipo de campanha deve ser encarada como uma agressão e uma tentativa de colonização do Brasil. “É o cumpra o que eu mando, mas eu estou isento de aplicar isso na minha casa. Isso é inaceitável. Existe uma tentativa de demonizar o crescimento do país”, diz. 

Caiado lembra que existe uma demanda global por água e alimento e só o Brasil é capaz de suprir essa demanda. Ele também critica a agricultura na Europa. “O produtor rural na Europa é quase um funcionário público. Ele recebe uma mesada todo mês. Não existe livre iniciativa”. 

Por fim, ele exalta a produtividade brasileira que é pautada pela pesquisa e ciência e que é muito superior à dos países da Europa. “Ninguém entregou até 50% de sua propriedade em prol do meio ambiente como o produtor rural brasileiro. Só nós que fazemos isso. Nesse debate é preciso ter menos achismo e mais base científica”, exalta.