ECONOMIA OPEN FINANCE INICIA SUA 4ª FASE COM COMPARTILHAMENTO DE DADOS SOBRE INVESTIMENTOS
Especialistas avaliam que um dos possíveis benefícios é maior facilidade e agilidade para consolidar os dados de investimentos dispersos em várias instituições custodiantes.
O Open Finance (sistema financeiro aberto) do Banco Central (BC) entrou em sua 4ª fase de implantação, marcando o início do compartilhamento das informações de investimentos dos clientes bancários entre as instituições financeiras.
Segundo a autarquia, esse compartilhamento proporciona a chance dos consumidores receberem ofertas melhores de produtos e serviços mais personalizados, assim como custos melhores para clientes que fazem investimentos.
"Um dos possíveis benefícios é maior facilidade e agilidade para consolidar os dados de investimentos dispersos em várias instituições custodiantes – instituições que intermedeiam operações de compra e venda de ativos”, afirmou o assessor sênior do Departamento de Regulação do Sistema Financeiro do Banco Central (BC), Matheus Rauber Coradin.
Os clientes poderão inclusive autorizar instituições, em que o cliente ainda não tem relacionamento, a ter acesso a informações sobre aplicações em CDB, Tesouro Direto, fundos de investimento e ações.
A partir daí, os participantes poderão ofertar melhores condições e retornos financeiros para o consumidor. A partir do ano que vem, a 4ª fase prevê o compartilhamento de dados sobre câmbio, credenciamento (abrir informações das maquininhas de cartões), seguro, previdência e capitalização.
A Febraban afirmou que em setembro o Open Finance registrou 40 milhões de consentimentos ativos de clientes, representando um crescimento de 90% ao registrado no início de janeiro (21 milhões). No início do ano, foram registrados 14 milhões de clientes CPFs únicos, número que chegou a cerca de 27 milhões, alta de 93%. Um estudo da Oliver Wyman, que presta consultoria para a Febraban no Open Finance, mostrou que o número de usuários poderá chegar a 60 milhões até 2025.
Com informações Extra