As fraudes praticadas utilizando o Pix já são uma realidade bastante comum e, por esse motivo o Banco Central e a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) decidiram modificar a forma como funciona o Mecanismo Especial de Devolução (MED), sistema criado para ressarcir correntistas roubados.

Segundo reportagem do UOL, quase cinco golpes do Pix ocorrem por minuto, com 4,7 ocorrências registradas a cada 60 segundos.

Desde 2021, o MED só reembolsou 91% dos pedidos no ano passado, mas, agora, as melhorias no sistema serão desenvolvidas ao longo deste segundo semestre do ano, com previsão de implementação para o final de 2025.

Por meio do sistema atual, a entidade explica que haverá o bloqueio de valores na primeira conta recebedora do recurso.

Em nota, a Febraban disse que “propôs ao Banco Central que a MED faça o bloqueio de valores até outras camadas de triangulação do recurso, o que foi aceito pelo regulador”.

Como evitar cair no golpe do Pix?

• Transferir valores com limite baixo para que, em caso de golpe, não tenha grandes prejuízos;
• Ter um celular para andar na rua que tenha o aplicativo do banco para movimentação e despesas do dia a dia;
• Manter sistemas operacionais atualizados;
• Utilize, além da senha de proteção comum do celular, um código para inicialização de chip;
• Não clicar em links desconhecidos;
• Cheque remetentes de e-mails e mensagens;
• Evite compras em sites que não têm certificações de compra segura;
• Não divulgue dados pessoais de maneira desnecessária;
• Desconfie se alguém oferecer um telefone ou computador para acessar seu e-mail ou rede social.

E se cair no golpe, o que fazer?

A primeira medida que deve ser tomada em casos como esse é trocar a senha de aplicativos, seja redes sociais, seja de bancos.

Feito isso, faça um boletim de ocorrência apresentando todas as informações possíveis para que proteja sua conta bancária, ajudando no cancelamento de compras e operações não feitas pelo dono na conta.

Com informações adaptadas do 18 horas e UOL