TRABALHADOR GASTA MAIS DE R$ 50 PARA COMER FORA DE CASA E VALE-REFEIÇÃO DURA 9 DIAS; VEJA CIDADES MAIS CARAS
Nesta quinta-feira (1º) a Associação Brasileira das Empresas de Benefícios ao Trabalhador (ABBT) divulgou sua nova pesquisa sobre os gastos dos trabalhadores fora de casa quando o assunto é alimentação diária.
O estudo revelou que, em média, não é possível almoçar durante a semana, em um dia de trabalho, por menos de R$ 50, já que a média nacional para comer fora nesses dias é de R$ 51,61.
Assim o vale-refeição, que tem valor médio pago aos brasileiros de R$ 480 de acordo com a Pluxee, antiga Sodexo, duraria apenas 9 dias do mês.
A pesquisa analisou os preços em 51 cidades de todo o país e o resultado representa uma alta média de 10,8% em comparação ao ano passado.
O trabalho constatou ainda que o aumento no custo das refeições fora de casa para trabalhadores não se restringem apenas às grandes capitais. Atingem também cidades no interior e indicam uma pressão inflacionária generalizada na alimentação para trabalhadores no meio do expediente.
Foram analisados 4.502 estabelecimentos distribuídos pelas cinco regiões do Brasil, abrangendo 22 estados e o Distrito Federal, totalizando 5.640 preços coletados.
Os preços médios das refeições em diferentes categorias de estabelecimentos mostra o prato comercial como o mais em conta para os trabalhadores no país, seguido do autosserviço, como os restaurantes a quilo. Os menus executivos vêm em seguida e, com o maior valor, está o serviço à la carte.
Confira os valores:
- Comercial completo: R$ 37,44 (aumento de 9,2%)
- Autosserviço: R$ 47,87 (aumento de 10,7%)
- Executivo: R$ 55,63 (aumento de 10,1%)
- À la carte: R$ 96,44 (aumento de 19,8%)
O estudo aponta também o custo mínimo de uma refeição básica: R$ 31,00, caso o trabalhador opte pelo chamado “prato-feito” ou "PF", apenas com arroz, feijão, uma proteína, suco ou uma fruta.
Confira abaixo os preços médios das refeições completas em algumas capitais brasileiras e descubra onde é mais caro e mais barato comer:
- Florianópolis: R$ 62,54 (aumento de 11%)
- Rio de Janeiro: R$ 60,46 (aumento de 12%)
- São Paulo: R$ 59,67 (aumento de 12%)
- Natal: R$ 56,18 (aumento de 8%)
- Recife: R$ 55,13 (aumento de 12%)
- Vitória: R$ 54,67 (aumento de 12%)
- Maceió: R$ 54,32 (aumento de 11%)
- Campo Grande: R$ 53,24 (aumento de 8%)
- Salvador: R$ 53,37 (aumento de 15%)
- Palmas: R$ 51,39 (aumento de 8%)
- João Pessoa: R$ 49,86 (aumento de 17%)
- Teresina: R$ 36,46 (aumento de 10%)
- Curitiba: R$ 47,86 (aumento de 10%)
- Brasília: R$ 47,16 (aumento de 14%)
- Aracaju: R$ 46,50 (aumento de 17%)
- Cuiabá: R$ 46,40 (aumento de 9%)
- Manaus: R$ 46,28 (aumento de 8%)
- São Luís: R$ 45,94 (aumento de 13%)
- Porto Alegre: R$ 44,43 (aumento de 19%)
- Fortaleza: R$ 42,38 (aumento de 13%)
- Belém: R$ 41,44 (aumento de 12%)
- Belo Horizonte: R$ 37,63 (aumento de 15%)
- Goiânia: R$ 37,18 (aumento de 12%)
Com informações EXTRA